Projeto Rondom: estudos realizados no Santuário.

           O pessoal do Rondom chegaram ao Santuário logo pela manhã, era uma seis e trinta quando chegaram, acompanhados por um funcionário da Prefeitura Municipal que se chama Edmar, ele ficou a disposição do pessoal do projeto uma espécie de guia para orientar os pontos da cidade, o Pessoal do Rodom chegaram em um carro disponibilizado também pela prefeitura do município, logo que chegaram ouviram uma pequena explanação sobre o projeto de arborização e banco de sementes da caatinga que o Santuário mantém, depois eles foram convidados a plantarem uma muda de Pinho que iria simboliza-los e de certa forma eternizaria aquela visita ao Santuário, uma vez que a árvore alí plantada por eles iria ser um marco da visita, após plantarem a árvore, eles conheceram as dependências da Casa dos Romeiros, em seguida viram a construção da escadaria e do palco, e ao subirem na parte de cima se encantaram com o silêncio e o ar frio que sopra constantemente, subiram na pedra onde está a primitiva capelinha de Santa Rita e depois entraram na Capela maior onde receberam uma rosa de Santa Rita, uma vez que é de costume entregar uma rosa a todos os visitantes que pela primeira vez visita o Santuário, ou então no dia 22 de maio por ocasião do dia da Santa, terminada a visita as instalações, o grupo de 7 rondonistas acompanhados por Edmar, um Sargento do Exercíto brasileiro e guiados pelo SD PM Mendes adentraram nas trilhas da caatinga nordestina, vale lembrar que era pela primeira vez na vida que o grupo de sete pessoas que moram em São Paulo estavam tendo a oportunidade de entrar no Bioma Caatinga, foi uma esperiência para guardar pra sempre na memória, os Rondonistas se impressionaram com as diferentes espécies de vida animal e vegetel que encontraram pelo caminho, foram quase 5km de trilha onde eles pulderam conhecer um pouco da nossa floresta arbustosa, na caminhada foi possível encontrar: ninhos de cajaca de couro e ainda ver este tipo de ave como também ouvir o seu canto, um casal de louro da caatinga com um filhote, conhecido vulgarmente por "periquito rico", rolinhas brancas, café e casca vilina, marrecas verdadeiras, socó, raçanã, papa sebo, beija flores, te teu ou tico tico, a reprodução de sapos, como também sapinhos minúsculos, além de uma infinidade de vegetais e um pouco de suas propriedades medicinais, as espécies que mais chamaram atenção do grupo foram: o angico por seu caule enrugado, a macambira pela sua imponência e por ser comestível, o cardeiro com seus frutos vermelhinhos e flores brancas maravilhosas, o xique-xique que foi muito clicado pelas câmeras digitais, as urtigas espécie que ao ser tocada pelo humano provoca uma irritação na pele, sintoma esse que é muito parecido com os de uma queimadura, e a favela, árvore grande e espinhosa que pode provocar a cegueira, nela havia ninhos de pica pau, além destas árvores o grupo a todo instante chamava atenção para alguma coisa, era um buraco de peba que viam, era uma minúscula largatinha que subira em suas roupas, era um cântico de pássaro diferente, e assim foi duante toda a trilha, assim podemos resumir nossa trilha maravilhosa ao lado destes Paulistas que nesta oportunidade ímpar estiveram entre nós, ao final do caminho eles se encantaram com a barragem natural que se forma entre as pedras ao final da trilha, alguns se refrescaram para poder aguentar a longa caminhada de volta, uma das meninas relatou: "nunca em minha vida tinha tomado um banho assim, tinha muita curiosidade pois minha mãe é filha do de estado do Ceará, e ela conta muito da época que tomava banho de açude por lá, e eu ficava imaginando como seria isso, já que sempre morei em São Paulo e nunca tinha tido uma oportunidade como essa, agora sei a sensação de tomar um banho como a minha mãe descreve, é muito bom mesmo" nos contava a paulista no caminho de volta, a chegada foi bem mais rápida, logo que chegaram tomaram um cafézinho da manhã preparado pelo Santuário, conversamos um pouco e se despediram, se pra eles foi proveitosa aquela manhã de primeiro de Fevereiro de 2011, para nós é sempre um prazer colaborar com quem quer aprender mais sobre nosso povo e nossa região, esperamos que vocês Rondonistas tenha aprendido o máximo de nosso bioma caatinga pois o pouco de conhecimento que temos diante da vastidão e complexidade que é nossa caatinga, tenhamos contribuindo para o projeto de pesquisa de vocês, boa sorte, muito obrigado pela visita, voltem sempre, iremos sentir saudades!!! boa viagem de volta! Deus e Santa Rita os abençoem e os cumulem de Graças.