Para mim, a partir de agora, a prática do jornalismo deixa de constituir trabalho à obtenção dos meios de subsistência, ofício, profissão. Passa a ser compromisso, dever assumido, obrigação. É chegada a hora da missão, ainda que afastada do doutrinário sermão. Da cantilena, da lengalenga, da pregação.
Função especial voltada à apuração, à transmissão, à comentação. Desempenhada escusando a submissão, a subordinação, a sujeição. Arremessando à distância a dependência, a obediência, a subjugação. Contemplando a liberdade de pensamento, a mais solta expressão.
Deus me permitindo, pretendo cumprir a honrosa tarefa até o último dia de vida com extrema dedicação. Sem carga horária, desabastecido de salário, sem pressão, sem patrão.
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